Entre cem nacionalidades, equipe de seis adolescentes brasileiros
conquista a 15ª posição na olimpíada internacional da disciplina
Por Cecília
Ritto
Sala
de aula: equipe brasileira tem seu melhor desempenho em uma olimpíada
internacional de matemática (Arquivo/VEJA/VEJA)
Quem procura os índices da educação brasileira em rankings globais está
acostumado a olhar para o fim da lista. Na quinta-feira, no entanto, seis
garotos entre 16 e 18 anos puseram o país entre os quinze melhores do mundo
justamente na matéria mais temida, a matemática. A equipe brasileira terminou a
Olimpíada Internacional de Matemática, em Hong Kong, exatamente em 15º lugar
entre cem países participantes, com cinco medalhas de prata e uma de bronze.
Nesta posição, ficaram à frente de toda a América Latina e de países
tradicionalmente bem colocados, como Alemanha, Bulgária e Romênia. A conquista
representa um grande avanço em relação a 2015, quando o Brasil foi 22º colocado
e figurou entre os três últimos da América Latina, à frente apenas de Peru e
México.
A equipe é formada por João César Campos Vargas, de 17 anos, de Passa
Tempo, Minas Gerais; Andrey Jhen Shan Chen, 16 anos, de Campinas, São Paulo;
Daniel Lima Braga, 18 anos, de Eusébio, Ceará; Pedro Henrique Sacramento de
Oliveira, 16 anos, de Vinhedo, São Paulo; Gabriel Toneatti Vercelli, 18 anos,
de Osasco, São Paulo; e George Lucas Diniz Alencar, 17 anos, de Fortaleza,
Ceará. Quatro dos medalhistas de prata já tinham experiência e boas colocações
em olimpíadas anteriores. Eles voltam ao Brasil no domingo.
Os primeiros lugares da olimpíada de Hong Kong foram para os vencedores
de sempre: Estados Unidos, Coréia do Sul, China, Cingapura e Taiwan. As provas
aconteceram entre 11 e 12 de julho, com quatro horas e meia para cada aluno
responder a três questões por dia. No ano que vem, a Olimpíada
Internacional de Matemática será no Rio de Janeiro.
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